Finalmente Star Trek entra nas nossas listas. Imagine uma série que vira filme e se desdobra em dezenas de produções, expandindo um verdadeiro universo de histórias, naves, conflitos e aliens, muitos aliens. O mais famoso alien do mundo provavelmente é de lá: Mr. Spock. Pouca gente sabe que originalmente, o roteiro de Gene Rondenberry era para o Spock ser vermelho. Só que a produção dos anos 50 começou a ser exibida em preto e branco e embora colorida, tinha problemas, pois a grande maioria das pessoas ainda não dispunha de tvs a cores. E em preto e branco, o vermelho no video parecia ser marrom, o que daria uma conotação africana ao alien. Daí o Spock ficou na cor branca mesmo. Também, com a cara do Leonard Nimoy, nem precisava de tinta. Ele já nasceu alien. A grande sacação da série foi colocar um russo, um japonês e uma negra numa nave. Algo inconcebível para o americano dos anos 50. Até então, quem não era branco e americano só podia ser malvado, como os extraterrestres klingons, que tinham claras referências aos guerreiros mongóis da antiguidade, com um- previsível - toque de russos.
Mas na minha opinião, o melhor alien de Star Trek de todos os tempos, não falava, não andava, nem tinha olho, mas era fofinho. Trata-se de uma bola de pelos, igual a um bicho de pelúcia esférico, que só faz se reproduzir e irradiar uma curiosa sensação de bem estar. Este alien mostrou-se tão perigoso quanto eram os Borgs, porque eles foram aumentando rapidamente dentro da nave, ao ponto de entupirem e gerarem defeitos em sistemas de manutenção de vida. Os caras quase foram para o saco com os bichinhos fofinhos que nem sequer andavam. Uma ótima sacação que faz um paralelo com a questão do desequilíbrio ecológico, como o que acontece com coelhos, sapos e etc. na Austrália.
Sinopse: Mesmo com o fracasso nas bilheterias das últimas aventuras da série “Jornada nas Estrelas” nos cinemas, está prometido esse 11º episódio que conta os primeiros dias de James T. Kirk e seus amigos tripulantes da nave USS Enterprise.
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